Murilo Mendes: poesia de liberdade em pânico
Palavras-chave:
Poesia, Sociedade, Religiosidade, Musicalidade, Dialogia, Modernidade, Leitura, NaçãoSinopse
Lê se um livro de duas maneiras: passiva ou ativamente. Ao se ler Murilo Mendes e sua poesia que “não se entrega fácil”, é inevitável não ser envolto pela teia de uma percepção ativa em que a vida cultural não se separa de realidades econômicas, políticas e religiosas. Para ele, “antes de ser poeta, se é ser humano” e, assim, a arte verdadeira só pode ser a de hoje e aqui: aquela que destaca o homem histórico-geográfico em seu tempo e espaço vitais. Aquela outra, que só procura o eterno universal, para Murilo Mendes é arte alienada. Penitenciando-se, o poeta antevê nos castiçais das igrejas o contorno sensual da mulher brasileira; pergunta ao Cristo crucificado por que Ele não desprega a humanidade de sua cruz diária. Ativamente, o que se tem dessas interligações (bem compostas) é uma poesia, ao fim, visionária e lúcida; religiosa e matemática; que é fuzil, sem deixar de ser pomba.
Capítulos
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Roteiro biográfico - os rumos essenciais
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Introdução - mundo e poesia
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Capítulo 1 - Passado e futuro marcados no presente
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Capítulo 2 - Projeto religioso de um discurso poético
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Capítulo 3 - Uma poesia surreal e visionária
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Capítulo 4 - Confluência poética: o moderno no romântico
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Capítulo 5 - Algumas conclusões
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Referências
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