O dado e o óbvio: o sentido do romance na pós- modernidade
Palavras-chave:
Literatura - Teoria, Crítica literáriaSinopse
O advento da modernidade inseriu o homem num novo contexto, numa nova maneira de se relacionar com a vida e com a arté. Essa nova maneira de se relacionar com a arte chamou-se Modernismo. Ela trouxe para o campo da literatura uma nova forma de estruturar a narrativa e de organizar o pensamento. Vivia-se num mundo que descobria a máquina, a velocidade e os serviços. Uma nova condição humano-existencial se configurou. Porém, o código modernista se esfumou no fim da primeira fase da modernidade. O Modernismo já não causa mais espanto, pelo contrário, a sua consagração pelas instituições oficiais deu o arremate final na sua aceitação.
Em meio a tanta consonância, uma nova voz se organiza num acorde dissonante. Essa voz é batizada de pós-moderno.
Acusado de saudosista, de trazer consigo um museu de grandes novidades, o pós-moderno se mostra, ao contrário do que dizem os seus críticos mais ferrenhos, não um produtor de pastiche servindo-se da produção cultural do passado, mas um renovador da cultura. O pós-moderno não é reformista, ele é dessemiotizador. Ele realoca os signos da cultura dentro de novos parâmetros da linguagem. Ele traz consigo uma nova razão que nos põe numa nova relação com o caos a fim de que possamos humanizá-lo.
Capítulos
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Introdução
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Capítulo 1 - Semiologia do discurso narrativo ficcional
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Capítulo 2 - Modernidade, pós-modernidade e neomodernidade
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Capítulo 3 - Os entrelaçamentos do texto e da memória
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Capítulo 4 - A dessemiotização pós-moderna do discurso ficcional
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Conclusão
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Bibliografia
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