Tradução como prática de resistência e inclusão : vozes femininas negras
Palavras-chave:
Escritoras negras, Resistência, Tradução, Interface gênero e raçaSinopse
Este livro nasceu do desejo de discutir a (in)visibilidade da autoria feminina negra em sua relação com a atividade tradutória. Subjacente à argumentação dos artigos aqui contidos está o fato de que as produções teóricas e literárias de intelectuais e escritoras negras têm construído uma tradição epistemológica que se contrapõe à visão eurocêntrica e a ela resiste. Nesse sentido, é um conjunto de texto que, além de denunciar a opressão estrutural que sofrem as mulheres negras em sociedades patriarcais racistas, reivindica outros espaços e direitos, gerando representações mais adequadas e justas sobre o sujeito feminino negro. Nesse ato político de representar a si mesmas, essas vozes se tornam a autoridade de sua própria história. A tradução faz parte inegável desse processo, uma vez que define em grande parte quais vozes serão ouvidas, em que línguas e de que forma. Assim, o fazer tradutório se junta à produção de escritoras e intelectuais negras como instância de visibilidade, de crítica e, mais importante, de prática de resistência e inclusão.
Capítulos
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Apresentação
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Literatura feminina negra e tradução: mapeando (in)visibilidades
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Yvonne Vera: a análise de sua criação de prosa por meio da poesia como aporte para a tradução de seus contos
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A escrita caribenha: corações migrantes, memórias e relações
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A tradução comentada de “The invention of women”: um diálogo com Beatriz Nascimento e Lélia Gonzalez
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A escrita de Conceição Evaristo em uma perspectiva interseccional: literatura afro-brasileira em tradução
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O corpo feminino negro tradutor: a construção de narrativas nacionais na diáspora
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Últimas palavras às(aos) leitoras(es)
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