Ética e regulamentação na pesquisa antropológica

Autores

Soraya Fleischer (ed)
Universidade de Brasília (UnB)
https://orcid.org/0000-0002-7614-1382
Patrice Schuch (ed)
Universidade de Brasília (UnB)
https://orcid.org/0000-0002-0073-3496

Palavras-chave:

Pesquisa com seres humanos, aspectos éticos e morais, Pesquisa em antropologia, Pesquisa em sociologia, Pesquisa social e qualitativa, aspectos éticos e morais, Comitês de ética em pesquisa - Brasil

Sinopse

Enganam-se os que creem que as pesquisas nas ciências sociais são inócuas. Muitas vezes, seus impactos, diretos ou indiretos, em políticas públicas e em ideologias em geral têm um enorme alcance. Por isso, o aprofundamento do debate sobre a ética na pesquisa em ciências sociais é cada vez mais necessário. No campo da antropologia, ele tem sido levado no Brasil, há alguns anos, em especial por iniciativas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Mas, dada a natureza cambiante das questões sociais, políticas, culturais e econômicas, é preciso estar constantemente retomando os termos do debate para aperfeiçoá-lo, difundi-lo e contribuir para a incorporação prática dos seus resultados por parte dos pesquisadores e das instituições. Produto de um seminário realizado na Universidade de Brasília, este livro constitui uma excelente contribuição nessa direção e uma leitura necessária para todos aqueles que têm consciência da necessidade da ética na pesquisa.

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Biografia do Autor

Soraya Fleischer, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em ciências sociais com habilitaçãoem antropologia, mestra em antropologia social pela Universidade de Brasília (UnB) e doutora em antropologia social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, é professora adjunta do Departamento de Antropologia da UnB. Suas linhas de pesquisa abarcam as temáticas da antropologia do adoecimento, sofrimento e saúde popular.

Patrice Schuch, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em ciências sociais, mestra e doutora em antropologia social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente, é professora adjunta do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. Seus temas de pesquisa privilegiam as áreas da antropologia do direito, infância e juventude, Estado e políticas públicas, direitos humanos e projetos de desenvolvimento.

Bruna Seixas

Graduanda em ciências sociais com habilitação em antropologia pela Universidade de Brasília. Atualmente,
participa do grupo de estudos e pesquisas Etnografias, Práticas de Justiça e Diversidade Cultural e é bolsista do
Programa de Iniciação Científica (CNPq/UnB) com o projeto Tecnologias da Não Violência e, Modernização da Justiça no Brasil: Saberes, Poderes e Eticas, desenvolvido sob a orientação de Patrice Schuch.

Ciméa Barbato Bevilaqua, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduada em comunicação social com habilitação em jornalismo e mestra em antropologia social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutora em antropologia social pela Universidade de São Paulo. E professora do Departamento de Antropologia e do Programa de PósGraduação em Antropologia Social da UFPR. Suas linhas de pesquisa abarcam as temáticas de antropologia do Estado e do direito, antropologia urbana e antropologia da economia.

Claudia Fonseca, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) / Universidade Nacional de San Martín (UNSAM) - Argentina

Graduada em letras e mestra em estudos orientais pela Universidade de Kansas, nos Estados Unidos. Doutora em etnologia pela Universidade de Paris X (Nanterre). Doutora em sociologia e pós-doutora pela Escola de Estudos Superiores em Ciências Sociais, n9 França, e pós-doutora pela Universidade de Montreal. É professora de antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Nacional de San Martín, na Argentina. Seus estudos concentram-se nas áreas de antropologia da ciência e antropologia do direito, fitando em particular questões de gênero, família e infância.

Daniel Simões

Graduando em ciências sociais com habilitação em antropologia pela Universidade de Brasília. Atualmente,
participa do grupo de estudos e pesquisas Etnografias, Práticas de Justiça e Diversidade Cultural e é bolsista do
Programa de Iniciação Científica (CNPq/UnB) com o projeto Tecnologias da Não Violência e, Modernização da Justiça no Brasil: Saberes, Poderes e Eticas, desenvolvido sob a orientação de Patrice Schuch.

Debora Diniz, Universidade de Brasília (UnB) / Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

Doutora em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, é professora adjunta do Departamento de Serviço Social da UnB e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. Desenvolve projetos de pesquisa sobre bioética, ética em pesquisa, direitos sexuais e reprodutivos, Estado laico e deficiência.

Dirce Guilhem, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em enfermagem, mestra em psicologia social e do trabalho e doutora em ciências da saúde (bioética) pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-doutora em bioética e ética em pesquisa pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (Flacso), em Buenos Aires, e pós-doutora em bioética pela Universidade Complutense de Madrid. Atualmente, é professora titular do Departamento de Enfermagem da UnB. Desenvolve pesquisas sobre bioética, gênero, direitos humanos e políticas públicas.

Dora Porto, Conselho Federal de Medicina (CFM) / Revista Bioética

Graduada em ciências sociais com habilitação em antropologia, especialista em bioética e doutora em ciências da saúde pela Universidade de Brasília (UnB). É assessora da presidência do Conselho Federal de Medicina e editora executiva da revista Bioética. Assessora da Rede LatinoAmericana e do Caribe de Bioética da Unesco (Redbioética), é pesquisadora, consultora e avaliadora de programas na área da saúde, com ênfase em antropologia urbana e gênero. Trabalha principalmente os seguintes temas: direitos humanos, saúde, bioética, mulheres e gestão pública.

Elaine Amorim, Procuradoria Geral da República (PGR)

Graduada em ciências sociais com habilitação em antropologia e mestre em antropologia social pela Universidade de Brasília. É analista pericial em antropologia da Procuradoria Geral da República. Atua no campo da perícia antropológica, com destaque para os seguintes temas: pluralismo jurídico nas áreas criminal e cível, conflitos intra e interétnicos e atividade religiosa missionária em territórios tradicionais.

Fernanda Bittencourt Vieira, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM-PR)

Graduada em ciências sociais pela Universidade Federal do Amazonas, mestra e doutora em sociologia pela Universidade de Brasília. É gestora de carreira em exercício na Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República. Na área de sociologia, atua principalmente nos temas de relações de gênero, parentalidade e teoria feminista.

Kênia Alves, Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF)

Graduada em ciências sociais com habilitação em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB), mestra em antropologia social pelo Centro de Investigações e Estudos Superiores em Antropologia Social (Ciesas), em Chiapas, México, e pela UnB. É servidora do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, com atuação profissional no campo da perícia antropológica, principalmente nos seguintes temas: racismo, discriminação por gênero, orientação sexual e religião, territorialidade e populações quilombolas.

Luciane Ouriques Ferreira, Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

Graduada em ciências sociais e mestra em antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos sobre Saúde e Saberes Indígenas da Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, é gerente da área de medicina tradicional indígena do Projeto Vigisus II/Funasa. Tem experiência em etnologia e em antropologia da saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, relações interétnicas, relações de gênero, saúde indígena e medicina tradicional.

Luis Roberto Cardoso de Oliveira, Universidade de Brasília (UnB)

Graduado em ciências sociais pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em antropologia social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre e doutor em antropologia pela Universidade de Harvard. Atualmente, é professor titular no Departamento de Antropologia da UnB. Tem experiência de pesquisa no Brasil, nos Estados Unidos, no Canadá/Quebec e na França, com ênfase nos seguintes temas: direitos, cidadania, democracia, políticas de reconhecimento e conflito.

Marco Paulo Fróes Schettino, Ministério Público Federal (MPF)

Mestre em antropologia pela Universidade de Brasília. Desde 1997, é analista pericial em antropologia do Ministério Público Federal. Tem experiência na área de etnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: identificação de terras indígenas, territorialidade, integridade territorial, conhecimentos tradicionais e política indigenista.

Maria Rita Carvalho Garbi Novaes, Escola Superior de Ciencias da Saúde (Fepecs/GDF)

Graduada em ciências farmacêuticas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mestra em química e
doutora em ciências da saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-doutora em ética em pesquisa biomédica e biopsicossocial pela Universidade do Chile. Atualmente, é professora do curso de medicina da Escola Superior de Ciencias da Saúde (Fepecs/GDF), coordenadora do comitê de ética em pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal e pesquisadora associada ao curso de Pós-Graduação
em Nutriçao Humana e de Ciências da Saúde da UnB, onde é orientadora nos programas de mestrado e
doutorado.

Raquel Lima, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em ciências sociais com habilitação em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UnB.

Rosana Castro, Universidade de Brasília (UnB) / Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

Graduada em ciências sociais com habilitação em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB).
Atualmente, é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UnB e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, atuando em projetos que envolvem as temáticas de aborto, saúde e direitos reprodutivos.

Ximena Pamela Bermúdez, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em antropologia pela Universidade do Vale da Guatemala, mestra e doutora em antropologia pela
Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, é professora adjunta da UnB, onde coordena o Laboratório de Antropologia da Saúde e da Doença (Labas). Sua experiência é na área da antropologia da saúde e saúde pública.

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Apresentação: Antropologia, ética e regulamentação

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febrero 18, 2021

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978-85-98070-24-7

Publication date (01)

2010