Vá no seu tempo e vá até o final: mulheres negras cotistas no marco dos 60 anos da UnB
Palavras-chave:
Mulheres negras, Universidades e faculdades - Ingresso, Programas de ação afirmativa na educação, Universidade de Brasília - HistóriaSinopse
Esta obra vem coroar os 60 anos da Universidade deBrasília, uma Universidade à frente de seu tempo, que tem pontos a serem superados, mas que não estagna. A cada ano a UnB avança e desponta no cenário nacional como uma das maiores referências do Brasil e da América Latina. Ano a ano, pouco a pouco, a sociedade diversa se faz presente no interior da UnB, e esta se espraia Brasil afora formando pessoas tecnicamente competentes, humanamente sensíveis e socialmente comprometidas com um outro mundo possível, antirracista, antissexista e tecnicamente qualificado. Existem ainda grandes desafios a serem superados, inclusive no monitoramento da política, em particular na permanência, mas já colhemos resultados que revelam quão potentes são as políticas afirmativas para mudar o mundo – sim, sonhamos alto. Nesta obra, os relatos e pesquisas das mulheres negras não deixam dúvidas do quanto podemos sonhar e realizar. Ademais, timidamente, as novas epistemologias estão em curso, os novos currículos, as novas formas de ser e estar no mundo se articulam de forma inter, multi e transdisciplinar.
Capítulos
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Apresentação - "Quando as mulheres negras se movem..."
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PARTE 1 - NOSSOS PASSOS VÊM DE LONGE
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Jornalista, professora, pesquisadora negra amefricana e relatora do projeto da política de ações afirmativas da UnB: a vivência de uma epistemologia afrocentrada
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Ações afirmativas para estudantes cotistas na UnB
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Vinte anos do EnegreSer: aprender e fazer História com o movimento negro
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PARTE 2 - NÓS, MULHERES NEGRAS AMEFRICANAS, NA CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DA UNB
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O papel histórico da primeira turma de cotas raciais na UnB
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Alegria da experiência como cotista negra
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E agora sou eu que vivo esta história!
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Uma revoada em curso
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Cotas para negros despertam a consciência para os problemas sociais relacionados a raça e cor
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“Isso é por eu ser uma mulher preta?”
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É desta terra fértil que nasce e floresce muito do que sou e do que faço
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Na UnB, aprendemos a nos posicionar politicamente para as lutas sociais
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Nossas vidas importam
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O sistema de cotas para negros é, sim, um direito
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A primeira da família a ingressar no ensino superior
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Explorar tudo o que a UnB pode oferecer
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O papel das professoras negras e antirracistas para a inclusão das cotistas negras
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Transcender como negra a cada dia
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A importância do sistema de cotas para negros na minha trajetória
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Ocupar um espaço que pertence ao povo negro
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Sou uma mulher negra, fui criada por mulheres negras e me inspiro nessas mulheres
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O empoderamento a partir do ingresso na Universidade como cotista racial
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Nós, negros e negras, somos capazes e merecemos estar na UnB
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O empoderamento para contribuir com a comunidade quilombola e a região
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PARTE 3 - CELEBRAR AS VITÓRIAS E AVANÇAR
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À guisa de conclusão: 60 anos da UnB, 19 anos da política de ações afirmativas na UnB
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Posfácio - Uma abordagem interseccional de raça, gênero, classe e outros marcadores
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Sobre as autoras
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